domingo, 14 de março de 2010

Iberê Camargo 1914-1994

O ETERNO INQUIETO
As últimas telas de Iberê Camargo assustam e encantam, ao mesmo tempo. Assustam pela sobriedade terrível com que põem em evidência o drama do sujeito moderno, aparentemente no estágio final de dissolução; encantam pela qualidade da matéria pictórica que resistiria, paradoxalmente, a todas as violências e degradações. Diante do presente incerto e conturbado, frente à dúvida "nuclear" quanto ao futuro do mundo, a resposta do artista é urgente:

Nosso primeiro trabalho em Educação Artística foi em cima do auto-retrato de Iberê Camargo.

Foi feito depois um desenho-de-um-traço-só.